Uma Resposta às Críticas Contra William Branham e Sua Mensagem
Maio de 2010
Deus te abençoe meu amado irmão.
Quero te agradecer pelos textos que você me enviou e infelizmente eu não pude ler todos eles ou te responder logo que você os encaminhou para mim, devido a um texto que eu estava traduzindo e que eu optei por concluí-lo primeiro para aí então dispor de um tempo para com carinho poder ler e considerar tudo o que você me enviou e lhe responder novamente.
Fiquei feliz por saber que você andou pesquisando sobre o assunto, sinal que lhe despertei curiosidade e também porque eu acredito que você queria averiguar se tudo era legítimo ou se não passava de um falso “vento de doutrina” entre tantos que estamos acostumados a ouvir.
Porém como você mesmo fez questão de lembrar certa vez, devemos julgar tudo e reter o que é bom, e por de lado o que não serve. Entretanto para que isso aconteça você precisa conhecer ambos os lados a fim de que o seu julgamento não se torne parcial. Seria um absurdo, por exemplo, você querer saber algo sobre se a reencarnação existe de fato, somente examinando o que os próprios espíritas teriam a dizer sobre isto; ou se guardar o sábado é algo que realmente deve ser praticado, baseado apenas no que os adventistas ou os sabatistas dizem. Você precisa coletar todas as informações e depois confrontá-las todas com a Palavra de Deus, pois Ela é o nosso absoluto, a nossa bússola, o único referencial. Ela é a âncora de nossas almas e de toda Igreja.
Porém como você me enviou os textos criticando William Branham e seu ministério sem ao mesmo tempo dizer nada ou ter feito qualquer pergunta, me indicando se você aceitou ou não o que foi escrito, eu tomei a liberdade de pelo menos esclarecer alguns fatos que talvez possam te ajudar a formular um juízo mais eqüitativo de tudo que você me apresentou. O que eu escrevo, portanto, não seria exatamente uma resposta a você precisamente, mas sim a tudo aquilo que foi dito.
William Branham nunca se dizia ser um profeta, mas inevitavelmente os sinais de seu ministério, as profecias que foram preditas sem ter falhado uma única vez, o dom de discernimento dos corações das pessoas que foi o mesmo sinal messiânico de nosso Senhor Jesus Cristo, o dom peculiar de cura divina e o mais importante de tudo, o seu ensino, provaram que ele era não somente um profeta, mas o Elias que tinha que vir antes da vinda de Jesus e que até então nenhuma denominação sequer sabia disso. Porém o profeta Malaquias havia falado a respeito:
Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. (Malaquias 4:5-6)
A profecia fala de dois precursores. Um seria na primeira vinda, que foi João Batista. Ele cumpriu a primeira parte da profecia (converter os corações dos pais aos filhos):
E irá (João Batista) adiante dele (Jesus Cristo) no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. (Lucas 1:17)
Estas são as palavras do anjo do Senhor à Zacarias, o pai de João. O anjo repetiu somente a primeira parte da profecia de Malaquias, e isto porque a segunda parte (converter o coração dos filhos a seus pais) seria somente para o Elias da segunda vinda. Deus agora está tratando com os gentios e antes que Deus enviasse o Seu Filho haveria de surgir um precursor de Cristo para reunir todos os eleitos com uma mensagem que os aprontaria para a segunda vinda do Senhor. Esta mensagem deveria restaurar o ensino genuíno dos pais apostólicos, como a doutrina da divindade, o batismo e tantas outras coisas que com o advento do catolicismo e da igreja organizada foram invalidadas pelas tradições dos homens.
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas; (Mt 17:11)
Jesus não está agora se referindo a João Batista, porque o verbo está no futuro. No pentecostes Pedro disse a mesma coisa:
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos de refrigério da presença do Senhor, e envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio. (Atos 3:19-21).
Os tempos de refrigério da Presença do Senhor dos quais Pedro fala, referem-se ao último derramar do Espírito Santo ocorrido nesta era a partir de 1906 na Rua Azusa e do próprio manifestar de Deus por meio de um ministério profético. O que os apóstolos estavam experimentando lá no pentecostes na primeira era da igreja nós também experimentaríamos nesta última era. Porém depois do pentecostes Deus enviou o apóstolo Paulo que foi aquele que pôs os fundamentos da igreja. Os demais apóstolos apenas tinham o testemunho de terem visto Jesus, mas Paulo foi aquele que foi enviado por Deus após a Coluna de Fogo ter lhe encontrado no caminho para Damasco para expor a graça na forma de doutrina e de colocar os dons em ordem.
Nesta última era depois que o Espírito Santo foi novamente derramado, Deus envia mais uma vez um mensageiro para a Sua igreja não para pregar algo novo, mas para restaurar o evangelho original dos apóstolos que os reformadores não deram conta de fazer porque não era o tempo deles. O que Deus fez na primeira era da Igreja Ele volta a fazer na última porque Ele é um Deus de continuidade. Ele é o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Foi isso que Pedro quis dizer sobre a vinda de Jesus ser contida até que todas as coisas fossem primeiro restauradas. O próprio Deus, o Pai de Jesus, na forma do Espírito Santo, restauraria tudo antes de sujeitar todas as coisas aos pés de Seu Filho. E a restauração só é possível por meio da Palavra e a Palavra sempre vem aos profetas.
Em 1933 quando William Branham batizava no Rio Ohio, após quase dois mil anos, a mesma Coluna de Fogo que apareceu a Paulo novamente reaparece perante todos e uma voz vindo dela lhe diz: “Como João batista foi enviado para precursar a primeira vinda de Cristo, tu irás com uma mensagem que precursará a Sua segunda vinda”.
O irmão Branham nunca disse que ele era este Elias, ainda que os textos que você me enviou diziam que ele assim afirmava, pois ele mesmo não havia compreendido aquelas palavras. Porém em 1954 quando ele estava no Egito preparando-se para ir à Israel onde os judeus estavam ansiosos para recebê-lo, Deus lhe ordenou que não fosse pois os dias dos gentios ainda não haviam terminado. E isto fez com que ele compreendesse melhor as Escrituras. Deus só tratará com os judeus depois que a plenitude dos gentios for concluída e a igreja gentílica for arrebatada. Os sinais que Deus lhe deu eram apenas para nós. Então após o arrebatamento da Noiva Deus virará as costas para as nações e se voltará aos judeus. E Deus enviará um Elias e um Moisés para eles:
E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco. Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que estão diante do Deus da terra. E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto. Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem. (Ap 11:3-6)
Para os judeus Deus enviará um Elias e um Moisés, serão judeus para o povo judeu. Porém só 144.000 lhes darão ouvidos. William Branham não pôde mostrar o sinal messiânico à Israel porque isso estava fora do plano dispensacional de Deus. Se eles o rejeitassem da mesma forma como rejeitaram o próprio Filho Unigênito eles estariam crucificando Cristo pela segunda vez e assim jamais os ramos originais poderiam ser novamente enxertados.
Agora, como João Batista que foi rejeitado pelos fariseus, da mesma forma William Branham foi rejeitado pelas organizações, pois sua mensagem desmascarou o espírito do anticristo dentro das igrejas por meio das tradições e rudimentos humanos que estavam sendo ensinados no lugar da Palavra de Deus.
Como você pode verificar nos textos que você me enviou, uma das coisas que o profeta restaurou foi o batismo no Nome de Jesus e que as igrejas trinitárias combatem porque não querem admitir que estejam erradas. O batismo foi o principal ministério do primeiro precursor, e este também foi um dos principais temas do segundo, e se Deus ordenou que o segundo restaurasse o batismo original dos apóstolos é porque isso interessa para Deus para honrar a Sua promessa para com aqueles que se submetem à Sua genuína Palavra.
Como você viu, no livro de Atos em nenhuma vez foi mencionado o batismo nos títulos de Pai, Filho e Espírito Santo, isso porque em Mateus 28:19 o Filho não estipulou ali uma fórmula batismal para batizar como querem os trinitários, mas ao invés disso Ele estava decretando a ordem e a autoridade que foi conferida aos apóstolos para praticarem esta ordenança. Jesus nunca ordenou que aquelas palavras fossem repetidas durante a execução da ordenança batismal. Veja por exemplo, que os apóstolos não batizaram ninguém depois que aquela ordem foi dada até que eles receberam o Espírito Santo. Eles haviam recebido a autoridade ou a ordem, porém eles precisavam da revelação para saber qual era o nome, e Deus escolheu Pedro para comunicá-lo porque em outra ocasião após o Pai ter revelado a ele que Jesus é o Filho do Deus vivo, o mesmo Filho disse-lhe que seriam entregues a Pedro as chaves do reino dos céus. E então Pedro tomado pelo Espírito no pentecostes diz:
Disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (Atos 2:38)
Daí por diante você verá no Livro de Atos que todos os batismos realizados pelos apóstolos foram no nome de Jesus. Em nenhum momento Jesus disse que deveria se repetir os títulos Pai, Filho e Espírito Santo, mas sim O NOME:
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mateus 28:19)
Existem registros fidedignos de que os primeiros batismos eram realizados em nome do Senhor Jesus Cristo. A revista americana TIME do dia 5 de dezembro de 1955 publicou um artigo com a transcrição de um registro que foi encontrado de uma cerimônia de batismo realizado no ano 100 da era cristã. O registro dizia o seguinte:
“O diácono levantou a sua mão e Publius Décius entrou pela porta do batistério. Em pé, com a água pela cintura, encontrava-se Marcos Vasca. Eles estavam rindo, enquanto Publius descia para dentro d’água, postando-se ao seu lado. ‘Crês?’, perguntou Marcos Vasca. ‘Creio’, respondeu Publius, ‘eu creio que a minha salvação vem de Jesus Cristo que foi crucificado sob Pilatos; com ele, eu posso ter a vida eterna’. Então, Publius sentiu braços fortes suportando-o, enquanto se deixava cair para trás, dentro do batistério, ouvindo-se a voz de Marcos Vasca: ‘Eu te batizo em nome de Jesus Cristo’, enquanto a água se fechava sobre ele”.
O que Pedro revelou, portanto, não estava de forma alguma em conflito com o que o Filho disse. Os títulos Pai, Filho e Espírito Santo são atributos e ofícios de Deus. Deus foi o Pai na criação, depois manifestou-Se no Filho, o homem Jesus Cristo, e agora como Espírito Santo na Igreja. Os cristãos sempre batizavam em nome de Jesus. Porém a igreja romana após ter se organizado, realizou um grande concílio no ano 325 em Nicéia com cerca de 300 participantes que durou dois meses, sob o comando de Constantino que nem sequer era um cristão de fato, a fim de definir o dogma trinitário que depois também definiria o rito batismal, pois alguns já estavam utilizando os títulos ao invés do nome.
Neste Concílio, o ponto mais controvertido foi quando os bispos de Roma queriam fazer do Filho um ser eterno fazendo Dele o próprio Deus e Pai de Si mesmo (embora eles mesmos não o admitissem) e assim eles mesmos caíam em contradição, pois os católicos concordaram de que o Filho fosse gerado e não criado. Porém mesmo Ele sendo gerado isso não faz Dele um Filho eterno e muito menos a pessoa de Deus, pois Deus não foi gerado e não teve um princípio. O Filho teve um princípio muito antes de Seu próprio nascimento virginal conforme disse o profeta Miquéias (Mq 5:2)
De qualquer forma a igreja católica consolidou o dogma trinitário e Constantino decretou uma lei imperial conhecida como “símbolo niceno-constantinopolitano” proibindo que se ensinasse qualquer doutrina em que o Filho fosse apresentado como subordinado ao Pai, ignorando assim as Escrituras onde o próprio Filho disse: “Eu nada posso fazer a menos que primeiro o Pai Me mostre” (Jo 5:19) ou as palavras em Hebreus onde é dito que o Filho “aprendeu a obediência pelas coisas que padeceu” (Hb 5:8). Foi o apóstolo Paulo quem disse que Deus é a cabeça de Cristo, tornando o Filho subordinado ao Pai. (1 Cor 11:3) Do lado de Constantino encontravam-se dignitários e nobres, homens de grande reputação, enquanto que do outro havia pessoas simples e humildes. E aqueles crentes que batizavam em nome de Jesus passaram a ser perseguidos e acusados de hereges até que nenhuma resistência mais foi encontrada, pois a própria Bíblia foi excluída da leitura do povo para que não soubesse que as Escrituras haviam sido ignoradas. E você sabe que só depois de Wycliffe e Lutero é que a Bíblia começou a ser traduzida para as outras línguas.
Porém quando Calvino queimou Michel Servet na fogueira por não ter aceitado o batismo e o dogma católico da trindade que foi conservada pelos “reformadores”, isso demonstrou que o protestantismo ainda estava longe de levar o verdadeiro cristão a adorar a Deus em espírito e em VERDADE. Roma e suas filhas continuavam encarcerando o povo de Deus com catequeses e credos. Porém nestes últimos dias as chaves do reino dos céus foram novamente expostas e os encarcerados puderam ser libertos porque o Filho havia prometido a Pedro que os portões do inferno não poderiam prevalecer sobre a Sua Igreja.
O irmão Branham conta que certa vez numa entrevista que ele teve com um sacerdote católico este lhe perguntou de que forma ele batizava. Quando o irmão Branham lhe disse que era no Nome de Jesus este sacerdote disse: “Sabe, Sr. Branham, nós católicos no princípio batizávamos assim também”. E então o irmão Branham disse: “Então eu sou um católico, dos antigos, daqueles bem quadrados”.
Procure entender: Pai, Filho e Espírito Santo não são nomes. Jesus disse que o batismo deveria ser realizado no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é um só: Jesus Cristo. Veja o que Jesus diz na oração sacerdotal:
Já não estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste... (João 17:11-12a)
Jesus está dizendo aqui que o Seu Nome é exatamente o mesmo de Seu Pai. Esta é a tradução genuína e correta do grego original, encontrada na Atualizada de Almeida. Porém existe uma falsa tradução desta passagem em latim feita pelo católico Jerônimo em 384 d.C. chamada de Vulgata e que depois foi conservada por Almeida na versão Corrida onde diz:
Isto segue a tradução feita por Jerônimo. Percebeu a diferença aí? Na atualizada é o próprio Filho quem está dizendo que o nome Dele é exatamente o mesmo que o de Seu Pai. O Filho está dizendo, que o nome que Ele levou Consigo era o mesmo nome de Seu Pai e que Ele havia dado ao Seu Filho. Isso é muito diferente do que simplesmente dizer: “Eu vim em nome de meu Pai”.
Até os anos 50 do século passado mais de 5000 pergaminhos do Novo Testamento do grego original já haviam sido encontrados e com isso pôde-se fazer um contraste com aquilo que nós tínhamos da Bíblia até então. Foram encontrados além de erros de tradução, muitas interpolações. Quanto à tradução de Jerônimo não sabemos se foi um simples erro ou uma manipulação encomendada pelo próprio sistema trinitário romano, pois observe que ela foi concluída alguns anos depois do segundo concílio romano organizado em Constantinopla em 381, onde lá o dogma da Trindade foi definitivamente sancionado e estabelecido. De qualquer forma, este erro na tradução foi mantido mais tarde por Almeida na sua tradução para o vernáculo português. Todas as traduções da Bíblia hoje são feitas com base agora nos manuscritos antigos encontrados. Veja como ficou na tradução do Rei Tiago:
Agora, não ficarei muito mais no mundo, mas estes ainda estão no mundo, e eu vou para Ti. Pai santo, protege-os em Teu Nome, o Nome que me deste, para que sejam um, assim como somos um.
E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Nesta versão ficou ainda mais clara não ficou? Ora, se o nome do Filho era Jesus, e este foi dado pelo Pai, e que também é o nome Dele, então o nome do Pai é Jesus também. Não se tratava então de uma simples ordenação, ou permissão, ou autorização para fazer ou dizer alguma coisa representando Aquele que O enviou. Realmente o nome do Filho é o mesmo do Pai. Assim também está na Nova Versão Internacional, exatamente igual. E por fim, veja também como ficou na tradução do Novo Mundo das Testemunhas de Jeová:
Também, não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo e eu vou para ti. Santo Pai, vigia sobre eles por causa do teu próprio nome que me deste, para que sejam um, assim como nós somos.
Bem, se o Filho e o Pai possuem o mesmo nome, resta então saber agora qual é o nome do Espírito Santo. O próprio texto responde a esta pergunta quando o Filho chama o Pai de Santo, (e esta é a única Escritura em que você vê o Filho chamando-O assim) referindo-se ao Seu Espírito que é Santo e porque também Deus é Espírito, e assim o Pai e o Espírito Santo não são duas pessoas, mas são exatamente a mesma, e deste modo o nome do Espírito Santo também é Jesus, porque o Espírito Santo é Deus mesmo. O Pai e o Espírito Santo não são duas pessoas distintas, porém a mesma pessoa de Deus. Todo o trinitário concordará que Deus é o Pai de Jesus e isso está certo, porém eles se esquecem que a Bíblia diz que Maria deu à luz à Jesus com o auxílio do Espírito Santo:
Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. (Mateus 1:18).
Ora então o Espírito Santo é o Pai de Jesus, porque Deus é o Espírito Santo. O irmão Branham disse que se você faz de Deus, o Pai, uma pessoa separada do Espírito Santo, então você estará forjando dois pais para o Filho Jesus, porém nenhum filho possui dois pais. Dizer, portanto, que o Espírito Santo é uma pessoa aparte do Pai corresponde a um dos maiores delírios da escolástica romana herdada e mantida pelas igrejas ditas protestantes nos dias de hoje.
É verdade que você nunca verá um trinitário dizer que crê em três deuses, porém eles não compreendem as implicações de sua própria doutrina, e muitas vezes a sua prática de adoração a um Deus assim definido conspira contra eles mesmos. Lembro-me que na denominação pentecostal a qual eu pertenci, um professor da escola bíblica admitiu para mim certa vez que acreditava estar em pecado, pois havia se dado por conta de que ele até orava bastante a Deus, mas muito pouco para o Espírito Santo, acreditando que fossem mesmo duas pessoas alheias uma a outra. Eu conheço a doutrina trinitária, pois eu mesmo fui um. Se você chama Jesus de o Filho eterno de Deus você tem aí pelo menos dois deuses, porque na verdade só Deus é eterno, enquanto que o Filho foi gerado pelo Pai da sua própria substância antes mesmo da criação:
Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu és meu Filho, Hoje te gerei? E outra vez: Eu lhe serei por Pai, E ele me será por Filho? (Hebreus 1:5)
Eu já conhecia praticamente todos os escritos que você me enviou. Alguns deles foram forjados por membros do Instituto Cristão de Pesquisas, que infelizmente se limitaram a pesquisar somente o que lhes interessavam, ou seja, fontes erradas. Você me enviou um texto longo combatendo a doutrina unicista do “Tabernáculo da Fé”. Para começar, não conheço tal designação, pois em todos os lugares onde esta Mensagem é pregada nunca se criou uma denominação, isso porque o irmão Branham nunca edificou uma denominação. Ele nunca fundou um grupo denominacional organizado a fim de se fazer proselitismo e ganhar adeptos, pois sua mensagem não era para um grupo dividido, mas sim para toda a Igreja de Jesus Cristo.
Porém um dos maiores erros que se comete contra William Branham é de dizer que porque ele batizava em Nome de Jesus, isso fazia dele um unicista. A doutrina unicista é falsa porque ela faz de Jesus Cristo o próprio Deus e Pai de Si Mesmo e William Branham nunca disse tal coisa. Veja:
Divindade Explicada, (19/01/1961) §74 - Muitas pessoas que escutam isto diriam, "O Irmão Branham é um Unicista." Eu não sou. Eu penso que ambos estão errados, unidade e trindade. Não para ser diferente, mas sempre há o meio da estrada.
Apocalipse Capítulo Um (4/12/1960) Parágrafo 66. - Agora, no Concílio de Nicéia, eles chegaram a duas grandes decisões no... Oh, muitos deles naquele dia dos pais da igreja primitiva, eles tinham duas visões extremas. Uma delas era de um Deus triuno, um trinitário. E outra era a de um Deus. E ambos começaram a existir e foram para dois extremos diferentes, desse jeito. O trinitarianismo se tornou um lugar de uma pessoa de três deuses. O unicismo se tornou um unitário, simplesmente tão errado quando o outro estava. Assim ambos foram em extremos, mas bem aqui se revela a verdade. Jesus não poderia ser o Seu próprio Pai.
Hebreus CPT. 4 (1/09/1957) §§ 141-126 - Agora os Unicistas tomaram isto, o grupo unicista de pessoas, e tentam fazer o Pai, Filho e Espírito Santo, somente um ofício e um lugar, e como seu dedo, um. Isso está errado. Deus não poderia... Jesus não poderia ser seu próprio pai. Se Ele fosse, então Ele era um... Bem, como Ele poderia ser seu próprio pai?
Enfim meu irmão, tenho muitos sermões de William Branham provando que ele não era unicista e de que ele ensinava que Jesus só era Deus porque o Seu Pai habitou corporalmente na carne de Seu Filho em plenitude para reconciliar o mundo Consigo Mesmo. O Filho foi o reflexo do Pai na terra. A Vida que o Filho tinha era do Seu Pai, o Espírito que o Filho tinha era do Seu Pai, a Palavra que o Filho tinha era do Pai, a Luz que Ele possuía também era do Seu Pai, até o Seu próprio Nome era o mesmo do Pai. O Filho foi a imagem visível do Deus invisível. O Filho tinha uma vontade, porém Ele a sacrificou para fazer a de Seu Pai e porque o Filho se submeteu inteiramente ao Pai quem olhasse para Ele nunca via dois, mas sempre apenas um Deus, uma Palavra, uma unção, um Espírito porque o Pai e o Filho eram um só e estavam em perfeita unidade. Jesus disse: “quem vê a Mim vê o Pai”, porque o Filho deixou o Seu Pai ser a Sua cabeça e exercer toda a Sua soberania. É por essa razão que quando perguntaram ao irmão Branham qual era a diferença entre Deus e o Filho ele disse: “Nenhuma, exceto que os filhos tem começos”. Foi isto o que o irmão Branham nos ensinou.
Um ministro pentecostal que é bastante conceituado devido as suas literaturas e que conheceu pessoalmente William Branham e também o seu ensino foi Kenneth Hagin, e no seu livro “O Ministério de Um Profeta” ele admitiu: “William Branham é um profeta”. Porém em outro livro seu muito lido e apreciado “O Nome de Jesus”, ele fala no capítulo 10 sobre o batismo, onde ele então comenta que na dúvida de qual das duas maneiras serem a mais correta para batizar ele dizia: “Quando batizo as pessoas nas águas, digo o seguinte: ‘Em Nome do Senhor Jesus Cristo, eu agora te batizo em Nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo’.” Isso de acordo com Elias se chama “coxear entre dois pensamentos”. Isso foi uma grande tolice, sem desconsiderar a sua obra e seu ministério, mas isso apenas reflete o que o próprio irmão Branham nos falou sobre o grande dilema vivido pelas igrejas nestes últimos dias: elas seriam mornas, nem quentes e nem frias e sem um posicionamento firme e inabalável frente à verdade das Escrituras. O irmão Branham defendia um “caminho no meio”, mas não desta forma.
Tanto os trinitários como os unicistas queriam William Branham para o seu próprio grupo, porém ele desapontou a todos quando lhes disse que o seu ministério não era para favorecer uma facção em detrimento da outra. O irmão Branham fez todo o possível para conduzir tanto os trinitários como os unicistas a uma perfeita compreensão da Divindade, pois ambos estavam enganados, porém em uma visão o Senhor lhe mostrou que ele deveria ficar entre os dois, pois de ambos os lados haveriam de surgir aqueles que Deus elegeu para aceitar a doutrina original dos antigos apóstolos e que comporiam a Noiva.
Quando os críticos dizem que William Branham afirmava que a doutrina da trindade era a marca da besta eles não compreendem toda a extensão do que ele queria dizer. Quando o espírito do anticristo estiver encarnado em uma pessoa ele forçará as nações a se submeterem a uma única religião, mas antes que isso aconteça é necessário que se crie uma certa ambiência mundial para que o seu governo seja instalado tais como os ideais de ecumenismo religioso e da unificação global das nações em todos os sentidos, seja econômico, financeiro, político e armamentista. Este último está quase sendo conquistado. As nações querem impedir que o Irã continue enriquecendo urânio porque elas sabem que seus objetivos não são pacíficos.
De acordo com algumas Escrituras, principalmente Daniel capítulo 11 e Ezequiel 38 haverá nos últimos dias pelo menos três grandes blocos de poder: o bloco europeu (incluindo todo o ocidente onde o governo do anticristo será instalado e que será o último de amplitude mundial exatamente como foi o da Roma antiga), o bloco islâmico e o bloco oriental asiático. Antes que o anticristo persiga os judeus ele entrará em conflito com os outros dois blocos, principalmente contra os países muçulmanos que continuarão a crer em Maomé como o único profeta de Alá, e que não se sujeitarão de imediato ao seu domínio mundial que também será no nível espiritual com a imposição de uma fé e de uma religião.
Mas para que isso ocorra todo este bloco europeu precisará ter uma doutrina conciliatória para si mesmo. O bloco europeu será formalmente cristão, formado por países cristãos exatamente da maneira que estão agora. É por essa razão que em 1962 o Vaticano criou um concílio onde nele foi estabelecido as regras e os ditames de unificação com todas as demais correntes cristãs, sejam elas protestantes, anglicanas, católicas, ortodoxas e carismáticas. Do lado protestante, um homem conhecido como “o senhor Pentecostes”, David DuPlessis, representou todos os evangélicos apoiando esta iniciativa mesmo contra os apelos e alertas de William Branham, que tinha grande respeito por ele pois lhe havia auxiliado em diversas de suas campanhas de cura na África e na Europa. Mas contra as advertências do profeta de Deus ele ratificou a sua posição ecumênica após um outro encontro no próprio Vaticano em 1971 (foto ao lado) onde os diálogos foram conciliatórios de ambas as partes.
O Vaticano então oficialmente declarou unir-se a todas as demais igrejas ditas cristãs, sem impor qualquer de seus dogmas tais como a sua infalibilidade papal, eucaristia, celibato, indulgências, etc. A única exigência feita por Roma é de que todas as igrejas que com ela quiserem se unificar professem a doutrina trinitária de um Deus em três pessoas. Essa única exigência, aparentemente inofensiva, foi facilmente acatada pelas demais igrejas.
Foi com essa doutrina que a igreja romana justificou no passado a perseguir os primeiros cristãos. Foi com essa doutrina que ela combateu os islâmicos nas Cruzadas. Foi com essa doutrina que ela justificou a criação da Santa Inquisição, queimando os “hereges” em fogueiras por terem blasfemado contra a “Santíssima Trindade”. E será esta mesma doutrina que encabeçará os fundamentos religiosos de todo o governo anticristão. Faça o que você quiser com isto. É por isso que William Branham denunciava o espírito errado que estava por trás de todo o sistema romano e de sua doutrina da “trindade”, pois quando alguém aceita-a torna-se cúmplice de todas as obras más que ela promoveu.
Hoje existem aqueles que não aceitaram a “marca em suas testas”, ou seja, não aceitaram em suas mentes, tais como os unicistas e os demais, mas aceitarão “na mão”, o que significa que eles estenderão as suas destras de companheirismo em sujeição ao governo anticristão. Primeiro a pressão será espiritual e só depois ela se tornará física. O que vemos hoje em símbolo se tornará um fato real. E se no futuro haverá uma marca literal na mão ou na testa, seja com chips ou o que quer que estejam imaginando, isso sinceramente não me interessa, porque eu não pretendo ficar aqui para conferir. Porém você sabe que a falsa igreja e suas filhas não serão arrebatadas antes da Grande Tribulação.
Agora, quanto à outra questão em que William Branham tenha supostamente profetizado que Jesus voltaria em 1977 ou de que neste ano o milênio ocorreria, vejamos exatamente o que foi que ele disse:
A era de Laodicéia começou por volta da entrada do século vinte, talvez durante o ano de 1906. Quanto tempo durará? Como um servo de Deus que tem tido multidões de visões, das quais não tem havido nenhuma que haja falhado, deixe-me predizer (não digo profetizar, mas predizer) que esta era terminará por volta de 1977. Por favor perdoem-me esta nota pessoal aqui, esta predição está baseada numa série de sete visões maiores que me sobrevieram num domingo de junho de 1933. O Senhor Jesus me falou e me disse que a vinda do Senhor estava se aproximando, porém antes que Ele viesse, sete eventos principais sucederiam. (...)
Baseado nestas sete visões, junto com rápidas mudanças que têm varrido o mundo nestes últimos cinqüenta anos, eu predigo (eu não profetizo) que estas visões já se terão cumprido por volta de 1977. E posto que muitos possam sentir que esta seja uma declaração irresponsável, em vista do fato que Jesus disse que “ninguém conhece o dia e nem a hora,” eu ainda mantenho esta predição depois de trinta anos porque Jesus não disse que nenhum homem poderia conhecer o ano, mês ou semana em que sua vinda é para ser completada. Pelo que repito, eu sinceramente creio e sustento como um estudante privado da Palavra, junto com a inspiração divina que 1977 deve terminar os sistemas do mundo e introduzir o milênio. (Mensagem: A Era da Igreja de Laodicéia).
Deus lhe mostrou em 1933 sete visões de sete fatos que deveriam ocorrer antes dos eventos que introduziriam o milênio, que envolve o arrebatamento da igreja e a volta de Jesus. Como cinco delas já haviam se cumprido ainda em seus dias, ele acreditava que as últimas duas não estivessem longe de acontecer. O ano de 1977 foi uma previsão pessoal sua, porém o irmão Branham nunca a apresentou como uma doutrina ou como uma revelação direta de Deus com o ASSIM DIZ O SENHOR, mas sim como um estudante privado das Escrituras, como qualquer outro. Veja que em nenhum momento ele fez qualquer profecia no Nome do Senhor, apenas externou a sua opinião pessoal. Ele não profetizou. Portanto não existe uma falsa profecia sobre a vinda de Jesus proferida por William Branham e que não tivesse sido cumprida.
O texto que você me enviou do autor criticando o profeta dizia assim:
“O que aconteceu em 1977? Não ocorreu o fim dos sistemas mundiais e muito menos o início do milênio. Com essas falsas palavras proféticas, William Marrion Branham identificou-se como falso profeta, insurgindo-se contra as palavras de Jesus: ‘Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis’.”
Sinto muito meu irmão, mas William Branham nunca estipulou uma data para vinda de Jesus, insurgindo-se assim contra as palavras do Filho de Deus, como disse o autor. Veja o que ele mesmo disse em alguns de seus sermões:
A RELEVAÇÃO DOS SETE SELOS - O SEXTO SELO
23 de Marco de 1963 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO
436 Se Ele vier hoje, muito bem. Se Ele vier daqui a vinte anos, ainda está tudo bem. Eu vou seguir exatamente do modo que estou seguindo agora, seguindo-O. “Senhor, se Tu podes me usar em algum lugar, aqui estou, Senhor.” Se é daqui a cem anos, se meu ta-ta-ta-taraneto estiver vivo para ver a Sua vinda, deixe... “Senhor, eu não sei quando isto será, mas apenas deixe-me andar corretamente hoje, Contigo.” Vêem? Eu -- eu quero... Porque, eu -- eu ressuscitarei naquele dia, exatamente do mesmo modo como que se eu tivesse tirado um pequeno cochilo em algum lugar.
A REVELAÇÃO DOS SETE SELOS - O SÉTIMO SELO
24 de Marco de 1963 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO
321 Em breve “o tempo acabará.” Milhões perderão suas vidas. Milhões serão, que agora crêem que são salvos, serão contados como estopa para a era atômica. Estamos vivendo na última hora. Pela graça do Deus Todo Poderoso, através da Sua ajuda para o Seu povo, para que eles possam olhar em direção à breve aparição de Cristo! “Por quanto tempo, irmão Branham?” Talvez vinte anos; talvez uns cinqüenta anos; talvez em cem anos. Eu não sei. E talvez pela manhã; talvez mesmo nesta noite. Eu não sei. E qualquer um que disser que sabe, ele está errado. Vêem? Eles não sabem. Somente Deus sabe.
O PODEROSO CONQUISTADOR
01 de abril de 1956 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO
171 E então eles tinham um sinal ali, que eles voltariam. O que é isto? O corpo físico do Senhor Jesus Cristo, assentado no Trono de Deus. E quando passamos por ele, nós... Se vamos hoje, e Ele não volta por cem anos, eu te encontrarei ali, eu direi, “Um dia voltaremos. Vêem ai?” Aquele Corpo levantará do Trono novamente. Ele voltará à terra. E quando Ele voltar, cada espírito que nasceu de novo virá a um corpo material, um homem jovem, uma mulher, e viverá para sempre na Presença de Deus. Que... que...
PERGUNTAS E RESPOSTAS - Nº 2
23 de agosto de 1964 (a noite) - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO
202 Não creias nisso. Pode ser que Jesus não venha ainda por cem anos. Eu não sei quando Ele vem. Ninguém sabe quando Ele vem! Porém tenho de tratar de continuar pregando e fazendo tudo o que possa até que Ele venha. Se Ele não estiver aqui hoje, estarei Lhe buscando amanhã. Se Ele não estiver aqui esta semana, O estarei buscando na próxima semana. Se não estiver aqui nos próximos dez anos e eu viver, O estarei buscando nos próximos 30 anos. Vêem? Ainda estarei buscando. Eu não sei quando Ele vem, porém quero viver fiel a Sua Palavra e fiel a Seu povo, e viver como um cristão e esperar por Sua Vinda. Vêem?
PERGUNTAS E RESPOSTAS Nº 15
27 de Maio de 1962 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO
145 E, agora, quando será a vinda? Talvez nesta noite, talvez amanhã, talvez este ano, talvez em cinqüenta anos, talvez em cem anos, talvez em outros mil anos. Eu não sei. Ninguém sabe. Mas vamos - nós, você e eu, viver nesta noite como se fosse acontecer hoje.
PONDO-NOS AO LADO DE JESUS
01 de junho de 1962 - JEFFERSONVILLE - INDIANA - E.U.A. - Tradução: GO
79 Enentão se nós -- quando a igreja for edificada, ora...? Digamos se Ele... E se Ele vier daqui a dez anos? E se vier daqui a vinte anos? E se vier daqui a cem anos? Seja quando for; quando Ele vier, isto não importa. Sabemos que Ele virá para nós antes daquele tempo, porque não podemos viver isto -- mas cem anos. Ele virá por nós, mas temos que deixar as separações para trás. Então eu pensei isto: por que não deixar então a junta aqui (falando a eles agora) construir a igreja? Coloquem-na aqui; façam-na bonita, e um lugar agradável onde as pessoas possam vir.
Veja que nem mesmo os que foram instruídos pelo profeta pregam algo diferente do que ele ensinou:
Perguntas e Respostas Nº. 1 (28/09/91) – Rev. Lee Vayle (discípulo de William Branham)
(13) Então tudo bem, estamos falando em termos, então, desta ressurreição que está se aproximando em um Rapto. Mas quantos de nós permanecerão aqui? Nós não sabemos por que nós não sabemos em qual tempo. O irmão Branham disse que isso poderia ser em dez anos, vinte e cinco, cinqüenta, cem, e quem sabe até mesmo amanhã.
Na verdade existem pouquíssimos textos onde o irmão Branham faz menção de sua predição apontando o ano de 1977 para a conclusão das sete visões que lhes foram mostradas, e isto porque ele realmente nunca falou disto como uma doutrina irrefutável, porém em todas as ocasiões ele fez questão de lembrar à audiência de que ele poderia estar errado em sua predição, pois não se tratava de uma profecia, e sim apenas de uma interpretação pessoal. Veja:
"...Cremos que a igreja de Laodicéia começou em 1906 d.C. Eu predigo... Agora lembre-se: ‘predigo’, especialmente vocês que escutam a fita. Eu não digo que será, mas predigo que isto terminará por volta de 1977, que a igreja entrará completamente em apostasia e ela será vomitada da boca de Deus. E a segunda vinda, ou o rapto de Cristo, pode vir a qualquer hora. Agora, eu poderia falhar isto em um ano, posso falhar em vinte anos, eu poderia falhar em cem anos. Eu não sei quando. Porém eu apenas predigo que segundo uma visão que Ele me mostrou, e considerando o tempo, da maneira que está progredindo, eu digo que isto será em algum momento entre 1933 e 1977. Ao menos, esta grande nação entrará em uma guerra que a fará voar em pedaços. Vê? Agora, isso está muito perto, está bem próximo. E eu poderia estar enganado, estou predizendo. Se todos entendem isso, digam ‘amém’ [A congregação diz: “Amém” – Ed.] Vê?’. (A Era da Igreja de Laodicéia - 11/12/1960)
“Agora, eu não quero que ninguém saia entendendo mal. A fita continua rodando. Eu não quero que ninguém entenda mal isto. Não me entendam mal agora, e digam, "o irmão Branham disse que Jesus virá em 1977”. Eu nunca disse tal coisa. Jesus pode vir hoje. Porém eu tenho predito que entre o ano 33 e 77 algo aconteceria, que estas coisas que eu tenho visto ocorrer na visão aconteceriam. E cinco delas já têm acontecido”. (As Setenta Semanas de Daniel, 6/08/1961).
Porém a pergunta que eu faço agora é: porque motivo o Instituto Cristão de Pesquisas e outros santos irmãos por aí estão querendo fazer você pensar que William Branham pregava uma coisa que ele na verdade nunca pregou? Porque eles estão tentando fazer você ter do irmão Branham uma imagem diferente da que ele tinha? Você acha confiável o estudo destes irmãos que te dizem que William Branham era unicista quando na verdade ele não era? Será que você consegue perceber que este espírito que tenta manipular as informações, distorcendo os seus fatos para mostrar a você algo falso é o mesmo espírito que manipulou as Escrituras no passado? Pode você dar crédito a estas pessoas que para desqualificar o profeta de Deus dizem que ele profetizou uma data para a vinda de Jesus quando ele mesmo disse que ninguém pode fazer tal coisa? Pode você sinceramente fazer um juízo imparcial com este tipo de material que você me enviou? Mas por que então eles fazem isto? A resposta é porque William Branham era o profeta enviado de Deus somente para a Sua Igreja, e que ele teria que ser rejeitado pelas organizações como foram todos os profetas de Deus enviados em todas as eras. Se ele fosse aceito, isso provaria que ele não seria um profeta genuíno. E depois eles também não querem admitir que este tempo todo estavam errados. Há uma reputação a ser zelada.
Eu não tinha a intenção de ser tão prolixo. Peço que me desculpe. Talvez eu tenha me estendido por demais da conta e abusado de sua paciência, mas fiquei muito preocupado ao suspeitar na possibilidade de você ter acreditado em tudo aquilo que você me enviou. Porém sei que se você já formulou uma opinião definitiva com base naqueles textos não há mais nada que eu possa fazer.
Mas outra vez quero elogiá-lo pelo excelente passo que você deu. Você fez exatamente o que eu faria se estivesse em seu lugar. Pesquisar e investigar. Porém agora existem ainda outros passos que precisam ser dados. Eu espero que este não seja o único, como o de Israel, por exemplo, onde o máximo que ele pode chegar foi até Cades Barnéia, somente contemplando a terra prometida e achando tudo muito bonito, mas não quiseram possuí-la, porque alguns dentre eles estavam dizendo que o Egito, de onde milagrosamente haviam acabado de sair e que viveram por centenas de anos como escravos era muito melhor.
Um forte abraço.
Seu irmão e servo em Cristo,
Diógenes Dornelles
“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
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Eu espero que você dê mais um passo adiante e tome posse da terra. Este é o meu desejo e a minha oração. Se você tiver alguma dúvida estarei à sua disposição caso precise.
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