sábado, 11 de setembro de 2010

Atitude e Quem é Deus?

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Atitude e Quem é Deus?

Introdução

Este sermão intitulado “Atitude e Quem é Deus?” foi pregado durante uma campanha de duas semanas realizada no mês de agosto de 1950 na cidade de Cleveland, Ohio, em uma tenda com capacidade para 4 mil pessoas.

Esta já era a oitava noite de campanha e muitos milagres dando testemunho do sobrenatural de Deus já haviam acontecido. Naqueles dias, as campanhas Branham estavam sendo muito concorridas e o ministério de William Branham já havia alçando uma repercussão a nível mundial. Em janeiro desse mesmo ano, a Coluna de Fogo havia sido fotografada no Coliseu Sam Houston, no Texas, confirmando assim as palavras do irmão Branham de que ela sempre o acompanhava nos encontros em que ele realizava, provocando dessa forma um clamor generalizado por todo mundo para que as campanhas Branham de cura divina também se efetivassem em seus países.

Ele acabara de regressar da Europa em sua primeira grande campanha além-mar, visitando os países escandinavos onde lá grandes milagres o Senhor havia operado, tendo ainda de passagem, visitado o Rei George VI no Palácio de Buckingham, em Londres, onde naquela ocasião estava sofrendo de esclerose múltipla e havia requisitado anteriormente ao irmão Branham, em pelo menos dois telegramas, para que o visitasse e orasse por ele. Ele se preparava agora para organizar a sua próxima grande campanha no estrangeiro que ocorreria na África do Sul, no ano seguinte.

Após esta campanha de tenda ter sido encerrada, um milionário local chamado Sr. Boeing, alugou por um dia o Auditório Cívico de Cleveland com capacidade para 12 mil pessoas, tendo em vista que a tenda montada não acomodava as grandes multidões que aumentavam dia após dia. Seus administradores nesta campanha foram os reverendos Gordon Lindsay e F. F. Bosworth.

Embora o “carro-chefe” de suas campanhas fosse a cura divina, neste dia o irmão Branham aproveitou a ocasião para expor em poucas palavras, o seu entendimento doutrinário da cosmogonia do Gênesis acerca da criação indo até a redenção do homem pecador por meio do sacrifício do Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo. Seu objetivo era de fazer a audiência compreender Quem estava presente em suas reuniões para efetuar todas aquelas curas e milagres dos quais todos presenciavam, ao tentar responder a pergunta: Quem é Deus?

Ao longo dos anos o irmão Branham irá aos poucos esclarecer ainda mais este seu ensino, e embora acabasse contrariando o pensamento dominante dos principais seminários teológicos do seu dia, o que veio a ser exposto aqui neste sermão foi preservado e defendido por ele até o fim de seu ministério.

O profeta restaura aqui a doutrina apostólica de um Deus único e eterno que teve um Filho. No princípio nada havia a não ser Deus Jeová, o Auto-existente, o Deus invisível. Porém em algum momento na eternidade, antes de qualquer criação, Deus formou um Halo de Luz que saiu de Seu próprio seio, formado da Sua própria substância. Este era o Filho de Deus, o Logos que saiu de Deus e que era uma parte de Deus. William Branham desafia aqui a doutrina trinitária de “Filho eterno”, visto ser impossível para um filho ser eterno uma vez que filhos tem princípios. E o Filho de Deus teve um princípio.

Portanto somente Deus é eterno. Mas o Filho expressou todos os atributos de Seu Pai como Criador e Salvador, ao ter a Deidade através do Seu Filho criado o universo e as galáxias, que foi a Sua primeira Bíblia.

Ainda que invisível, Deus possuía uma forma humana que foi refletida de maneira visível na teofania de Seu Filho. De acordo com o profeta, Deus foi portanto o primeiro Homem e o Seu Filho o segundo. E então ambos decidem fazer um terceiro homem à Sua imagem e semelhança, um homem espírito, visto que Deus é Espírito. Mas tendo em vista que não havia ninguém para lavrar o solo, é concedido a este homem, Adão, um corpo do mesmo pó da terra e então é feito alma vivente. Mas este homem se degrada por causa do pecado e desfigura sua alma que é eterna, e morre. E então Deus ao habitar no corpo de carne do Seu Filho, reconcilia o homem Consigo mesmo e o restaura ao Seu companheirismo, dando-lhe o Seu Espírito Santo, tornando o homem eterno com Deus, pois não pode mais morrer.

Agora a Deidade habita nos filhos e filhas de Deus, que restaurados pelo Seu Sangue, tornam-se deuses sobre a terra e parte de Deus, com uma vida que é eterna e que não perece.

Diógenes Dornelles

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