terça-feira, 29 de junho de 2010

Rejeitando a Um Ministério Vindicado

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Introdução ao sermão "Elohim-Jeová Numa Jornada do Espírito-Palavra Para a Carne"

"Dando prosseguimento ao estudo sobre o tema da Deidade, e repetindo aquilo que vinha sendo feito nos cultos anteriores, o Reverendo Lee Vayle dará continuidade à leitura de alguns sermões do irmão Branham, para que à luz da doutrina, a linguagem do profeta de Deus pudesse ser melhor compreendida.

Com efeito, o profeta havia comunicado em conversa privada com o Dr. Vayle de que este era o ministério que Deus lhe havia concedido, o de ensino, mas que no entanto, ele verificaria que poucos desejariam aprender.

Desde a partida do profeta, o Dr Vayle pôde comprovar o quão verdadeiras aquelas palavras lhe haviam sido ditas, ao se defrontar com uma massiva incredulidade e uma esclarecida resistência aos seus ensinamentos justamente por aqueles que julgavam crer na Mensagem, sem compreenderem que ao rejeitar o ministério de ensino, estariam por conseqüência rejeitando não somente a própria Mensagem, como o profeta que o instruiu.

Na verdade como será mostrado neste estudo, a resistência à doutrina e sua conseqüente rejeição, não é um hábito recente entre os filhos de Deus.

Desde o Jardim do Éden a doutrina tem sido alvo de modificações, e a razão de muitos hoje não se sujeitarem ao ensino doutrinário é porque suas mentes foram instruídas pelo ensino carnal e sensitivo, ao invés da revelação.

Deus tem sido notado através da natureza, porém é somente através de Sua Palavra que Ele Se revela. A Palavra, aliás, é o princípio de todas as coisas. Através Dela Deus tem ensinado aos Seus filhos e os instruído sobre todas as coisas guiando-lhes a toda a verdade. Porém, não satisfeito em apenas Se revelar na Palavra impressa, aprouve a Deus também revelar-Se em carne humana ao tabernacular no corpo de Seu Filho Unigênito, o Senhor Jesus Cristo, migrando assim da Palavra para a carne de Seu Filho.

Entretanto, esta aparente dualidade do Pai habitando no Seu Filho deu lugar a uma perfeita unidade quando o Filho sujeitou-Se inteiramente à vontade de Seu Pai, tornando-Se uma personificação de todos os atributos de Deus e até mesmo de Sua própria teofania.

Deus sempre teve uma forma, porém ela jamais havia se tornado visível a não ser parcialmente a Moisés quando este se encontrava na fenda da rocha, mostrando-lhe que Sua forma teofânica era a de um homem. E se Deus possuía uma forma humana, essa era a única forma que Ele poderia atribuir ao Seu Filho. Entretanto, ninguém jamais havia visto Deus, senão o Seu próprio Filho, que após ter o Seu corpo habitado pelo Pai, tornou-Se o Seu reflexo na terra.

Porém, no princípio da criação quando o Pai e o Filho deliberaram criar a raça humana à Sua imagem e semelhança, o homem também passou a herdar a mesma forma teofânica de Deus e o gene de Sua Vida, gerando, segundo o irmão Lee Vayle, uma espécie, a espécie de Deus, que seria a Semente de Deus e os filhos da Palavra gerados em carne humana, contornando assim o corpo teofânico ou o corpo-Palavra. Seus corpos foram feitos do pó, porém não suas vidas. No entanto a forma humana que os filhos de Deus adquirem na terra, é apenas um modelo sombreado daquele corpo-Espírito que lhes está reservado na Ressurreição.

Como o casal do Éden havia rejeitado a doutrina, impôs à raça humana uma herança de pecado e de morte. Mas sendo Jesus Cristo também o primogênito, com direito a 50% da herança de Seu Pai, comprou os filhos de Deus decaídos por meio de Seu Sangue para que na Ressurreição tornasse-os co-herdeiros juntamente com Ele de uma incorruptível herança a fim de que também recebessem o Seu mesmo corpo-Palavra.

Ao Se sujeitar ao sofrimento para aprender a obediência, sendo Ele o princípio de Sua força, Deus fez do Seu Filho Senhor e Cristo, conferindo-Lhe glória e preeminência sobre a Noiva e toda a criação, exceto sobre o próprio Deus.

E enquanto o Filho está assentado no trono fazendo propiciação pelos nossos pecados, Deus mesmo neste instante está restituindo à noiva o Filho com a Sua Própria Presença, habitando em nosso meio.

Diógenes Dornelles
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