AS DUAS GRANDES BIZARRICES UNICISTAS
(Atenção: esse
texto visa apenas a esclarecer aos estudantes da doutrina da Mensagem acerca de
como foi possível ao longo dos anos em nosso país, os ministros distorcerem a
Mensagem de William Branham pregando um modalismo disfarçado. Portanto não
temos aqui por objetivo esclarecer a algum unicista dessa Mensagem acerca de
seus erros, porque a experiência já nos mostrou que não é desejo de nenhum
deles serem esclarecidos ou convencidos disso. Portanto, se você é um unicista
dessa Mensagem, aconselho você a não ler esse artigo, pois ele não lhe fará
nenhum bem, em vista de que também não é de nosso desejo ofender ou magoar a quem
quer que seja)
Diógenes Dornelles
O irmão Branham esclareceu a
todos que lhe ouviam de que ele não era unicista:
Perguntas
e Repostas Nº 9 (28/06/1959) § 197
Agora, alguém tem dito que o irmão Branham é um “unicista”. Não,
senhor, eu não sou um unicista (E agora ele vai dizer porque ele não é). EU NÃO CREIO QUE JESUS PODERIA SER O SEU PRÓPRIO
PAI.
O irmão Branham não cria
como os unicistas denominacionais de que Jesus, o Filho de Deus, pudesse ser Pai
de Si mesmo, que era exatamente o que Jesus seria se Ele fosse a própria Pessoa
de Deus. Porém no sermão que não temos traduzido para o português chamado Gafanhoto, Locusta e Lagarta (23/08/1959)
o irmão Branham também irá dizer:
E
vocês irmãos unicistas,
muitos de vocês saltam para o caminho
errado quando vocês tentam pensar que DEUS É UM COMO
O SEU DEDO É UM. ELE NÃO PODE SER O SEU PRÓPRIO PAI.
(A
razão de o irmão Branham mencionar aqui “Deus”, ao invés de “Filho” é porque na
doutrina unicista Jesus é o próprio Deus, portanto aqui o irmão Branham
está dizendo que tampouco Deus poderia ser Pai de Si mesmo) Ele não pode ser. Mas Ele é Deus. Deus é o
Senhor, o Espírito; Cristo era a casa
em que Ele habitou.
Tentar fazer de Jesus ou de Deus mesmo o Seu próprio Pai é um erro
que os unicistas cometem. Da mesma forma, tentar fazer de Deus e do Seu Filho o
mesmo como um dedo é um, seria o equivalente a tornar ambos o mesmo Ser, porém
o irmão Branham não cria na doutrina unicista que tenta fazer de Deus como um Ser
gerando a Si próprio.
Em Hebreus
Capítulo 4 (1/09/1957) o profeta dirá:
Agora os unicistas tomaram isto, o grupo
unicista de pessoas, e tentam fazer o Pai, Filho e Espírito
Santo, somente UM OFÍCIO E UM LUGAR, e como seu dedo, um. Isso está errado. DEUS NÃO
PODERIA... JESUS NÃO PODERIA SER SEU
PRÓPRIO PAI. Se
Ele fosse, então Ele era um... Bem, como Ele poderia ser o Seu próprio Pai?
O irmão Branham cria em uma unicidade entre Deus e o Seu Filho e até
mesmo nos três ofícios de Deus como os unicistas igualmente defendiam, porém o
tipo de unidade sugerida pela denominação pentecostal unicista que tenta fazer
do Filho o próprio Deus estava errado no entendimento do irmão
Branham, pois na prática isso não somente anularia a existência de um Filho
como um Ser real, o que por conseqüência reduziria a ambos o Pai e o Filho a um
só ofício e lugar, como também negaria que o Filho tivesse um Pai caso Ele
fosse o próprio Deus. Branham cria que havia somente um Deus e de que esse Deus
tinha um Filho:
Mostra-nos o Pai (7/09/1953) – Sermão
sem tradução:
HÁ UM SÓ DEUS. E eu DIFIRO e DISCORDO com a organização do
pentecostes que chama A UNICIDADE COMO SEU DEDO É UM. Isso ESTÁ ERRADO.
Absolutamente, ESTÁ
ERRADO. DEUS... JESUS NÃO PODERIA TER
SIDO O SEU PRÓPRIO PAI, e se Deus é um homem, então Jesus nasceu
do desejo sexual e não do nascimento virginal. Isso resolve a coisa toda.
Entende? Se Ele é um como seu dedo é
um, então o quê? Então Ele era o Seu próprio Pai. Como poderia ter sido? Isso ESTÁ ERRADO. ELE TEVE UM PAI, JESUS TEVE.
Na verdade, os unicistas denominacionais nunca fizeram exatamente
essa afirmação, de que Jesus fosse o Seu próprio Pai, porém isso é uma
conseqüência lógica de suas teorias que o próprio irmão Branham fazia segundo o
seu parecer pessoal, tomando por base cada premissa defendida por eles, das
quais ele conhecia muito bem. O problema é que os unicistas nunca conseguem
apreender as consequências de suas próprias teorias.
Um dos mais graves problemas e dilemas
dos unicistas é que eles são incapazes de medir as conseqüências de suas próprias
conclusões e dos seus arrazoamentos. Eles perdem a noção das implicações de
suas teorias que muitas das vezes acabam conspirando contra eles mesmos.
Aqui está um pequeno diagrama que ajuda-nos a entender como que o
profeta de Deus chegou à conclusão de que os unicistas falsamente ensinavam que
o Filho seria o Seu próprio Pai:
Se Deus é
tanto o Pai como também o Filho, diferente apenas em manifestações ou ofícios, então
obrigatoriamente o Filho terá que ser o próprio Pai e o Pai tem de ser o
próprio Filho, porque ambos são o mesmo Deus apenas em formas diferentes. Se
tanto o Pai como o Filho são a mesma Pessoa de Deus, então quando o Filho
nasceu, era Deus mesmo nascendo, porque quando o Filho foi gerado pelo Seu Pai,
que é o mesmo Deus que nasceu, então na verdade era o próprio Deus gerando a Si
mesmo. Mas como o Pai do Filho é o próprio Deus que nasceu, então este Filho,
que é Deus mesmo, tem que ser o Seu próprio Pai. Porém se quando este Filho,
que é Deus, foi gerado pelo Seu Pai, que é o mesmo Deus que nasceu, então o que
você tem na verdade é o próprio Pai nascendo também, porque este Filho que nasceu,
é o mesmo Deus que O gerou e que é o Seu Pai, em vista de que este Deus que
está gerando a Si mesmo é ao mesmo tempo o próprio Pai do Filho que nasceu, que
por sua vez é o mesmo Deus sendo gerado. Portanto, como o Filho do Pai é o próprio
Deus que O gerou, então este Pai, que também é o mesmo Deus que nasceu, tem que
ser o Seu próprio Filho.
Deste
modo temos pelo menos duas grandes bizarrices sendo ensinadas pela doutrina
modalista denominacional, uma vez que ela tanto sugere que o Filho seja o Seu
próprio Pai, como também de que o Pai seja Filho de Si mesmo.
Porém o
mais desastroso de tudo isso é que os ministros dessa Mensagem sem saber, estão
pregando unicismo sem ao mesmo tempo admitirem, porque eles sequer conseguem
perceber as diferenças do ensino unicista para a Mensagem de William Branham.
Portanto
quando o irmão Branham fazia a declaração de que ele não cria que Jesus fosse o
Seu próprio Pai, porque isso faria de Deus e Jesus um como o seu dedo é um,
isso na verdade deixa os unicistas da Mensagem completamente confusos e
indignados, quando eles comparam essa declaração do irmão Branham com o resto
do seu ensino onde ele diz, por exemplo, que “Jesus é o Deus Jeová” ou que
“Cristo é a Palavra”, ou ainda sobre o Pai e o Filho serem a mesma Pessoa ou o
mesmo Ser, etc. Então como que os unicistas da Mensagem podem continuar crendo
da maneira que eles creem frente a essa declaração tão contundente do irmão
Branham? A única maneira seria de arrumar uma saída. E os unicistas encontraram
uma saída para isso. E você sabe qual foi a saída que eles encontraram?
Modificando o sentido das palavras do irmão Branham.
Portanto,
na tentativa de buscar uma harmonia para com todas aquelas aparentes “contradições”
de William Branham, eles desesperadamente optaram por forjar uma saída tentando
fazer o irmão Branham dizer outra coisa diferente do que ele disse, ao invés de
simplesmente procurar obter corretamente um quadro completo de tudo que ele
ensinou acerca deste tema.
E o que
então eles alegam que o irmão Branham teria dito? Creio que o melhor seria transcrever
fielmente aqui o que um ministro sabelianista da Mensagem escreveu em uma rede
social, o que na verdade resume tudo o que os demais pensam a respeito disso, dando
assim ao leitor uma noção de como a grande maioria decidiu interpretar aquelas
palavras de William Branham. Embora possa haver variantes nas afirmações de
cada um deles, a ideia central continua sendo sempre a mesma:
O irmão Branham tambem NÃO errou quando
disse: " Jesus Não pode ser SEU PRÓPRIO PAI. " É exatamente correto.
A carne( o Templo, o Véu) não pode ser Pai do Espírito.
É dessa
maneira como a maioria resolveu interpretar. Entretanto, para manter essa
interpretação eles precisam fazer uma coisa que eles fazem em todas as ocasiões
em que mencionam isso, que é tirar as palavras de William Branham do contexto.
E essa na verdade é a principal arma unicista. Eles sempre fizeram isso e sempre
continuarão a fazer uso disso, como esse próprio ministro aqui fez. Porém
quando você coloca tudo de volta no seu devido lugar, as máscaras caem. Porque
sempre quando os unicistas da Mensagem dão essa interpretação eles se esforçam
para fazer você esquecer que o irmão Branham estava REPREENDENDO AOS UNICISTAS DENOMINACIONAIS dizendo-lhes que Jesus
ou Deus mesmo não poderia ser o Seu próprio Pai. Portanto, de acordo com essa
interpretação que eles estão dando há anos nessa Mensagem, o irmão Branham
estaria EQUIVOCADAMENTE pensando que o unicista denominacional ensinava que a
carne era o Pai do Espírito.
Uma coisa
é você dizer que William Branham era ignorante por não ter tido instrução,
porém o outro extremo é você tentar regredir William Branham a brutalidade.
Branham conhecia cada corrente doutrinária do seu tempo, porém se ele pensasse
realmente que isso fosse um ensino unicista, ele teria que ser um perfeito
idiota. E ao interpretar o irmão Branham dessa forma, o povo da Mensagem faz
dele um perfeito idiota, porque era isso que ele teria que ser se ele realmente
pensasse que o unicista cria e ensinava que o corpo era o Pai do Espírito, ou
em outras palavras, de que o físico ou o material haviam gerado ou dado à luz
ao espiritual.
Pergunte caro
leitor, a um unicista denominacional genuíno (digo “genuíno” porque os de fora
pelo menos reconhecem que são unicistas, enquanto que os da Mensagem são, mas o
negam) se alguma vez tal pensamento bizarro fez parte de seus ensinos ou que
isso seja uma doutrina crida e defendida por eles. Por mais que eles tenham se
afastado do ensino apostólico original, isso JAMAIS foi ensinado pelos
unicistas! Nem mesmo quando Ralph Waldo Emerson, visto como o pai do unicismo
moderno na América, que no século XIX misturou o cristianismo com o
orientalismo, chegou a tal disparate. E tampouco havia nos dias de William
Branham tal ensino para que ele estivesse supostamente combatendo. William
Branham conhecia cada corrente doutrinária do seu tempo e ele sabia
perfeitamente tudo que o unicista ensinava e ele NÃO TINHA uma interpretação
equivocada acerca do que eles pensavam.
E quando
o irmão Branham falava em várias ocasiões que da mesma maneira era errado
também fazer de Deus mesmo o Seu próprio Pai, como seria possível que alguém
pudesse sugerir que ele estivesse se referindo a um corpo de carne?
Portanto,
essa interpretação que muitos estão dando para as suas palavras, trata-se na verdade
de uma sutileza carnal inventada por pseudos ministros, somente porque não
conseguiram entender ou aceitar o que o irmão Branham disse de que Jesus teve
um Pai e de que esse Pai era Deus, restaurando assim o ensino apostólico dos
pais da Igreja. “Mas como que isso foi possível, irmão Diógenes?” Como? William
Branham disse a você como isso é possível. Ele disse certa vez que o unicismo é
um espírito ímpio e dogmático:
A Aliança de Abraão Confirmada (18/03/1961) – Sermão sem
tradução:
Agora, eu
não sou um... não... E eu digo... E algumas pessoas dizem: “Ele é um ‘Só
Jesus’.” Você está enganado aí. EU NÃO TENHO ESSE TIPO DE
ESPÍRITO EM MIM. Existe essa coisa ÍMPIA E
DOGMÁTICA que... Não, senhor. EU NÃO SOU
UNICISTA. NEM UM POUCO.
“Ímpio”
quer dizer “incrédulo”, significa que eles não creem na Palavra de Deus, e
“dogmático” porque ao invés de crer na Bíblia, eles creem em dogmas, teorias,
estatutos, credos, fábulas, tradições e fazem disso a sua verdade. Sendo o
irmão Branham um exímio discernidor dos corações e espíritos, conhecia
perfeitamente essa classe de unção que pairava sobre tal grupo de pessoas, e
infelizmente são pessoas ungidas com esse mesmo espírito ímpio e dogmático do
unicismo, que tentam nesta Mensagem a todo custo invalidar o que o irmão
Branham disse para fazer valer apenas o que eles mesmos pensam. E de certa
forma, parece que o irmão Branham previu que algum dia isso iria acontecer
dentro dessa Mensagem:
Lagarta, Locusta e Gafanhoto (23/08/1959) – Sem tradução
O Tabernáculo Branham
(Aqui
se subentende o povo da Mensagem) pode
fazer o que eles quiserem. Eu quero que eles creiam em Deus; eu quero que eles
venham junto. Mas, se eles não quiserem, eu não vou me comprometer com
eles em suas coisinhas mesquinhas. (Parece que o irmão
Branham aqui estava prevendo alguma coisa, pois hoje o povo unicista da Mensagem
tem criado suas próprias teorias e tentam forçar o irmão Branham por meio de
suas declarações a apoiá-las, comprometendo assim todo o seu ministério e sua
Mensagem) Vou ficar com Deus. “O
metodista... O que você irá fazer, irmão Branham. O – o trinitário
pentecostal?” Eu provei que eu os amo. Eu fui até eles, e enviado para as
Assembléias de Deus e para a Igreja de Deus... “E se o unicista, você discorda
com o unicista por causa de sua posição assim?”. Sim, senhor. (Ele discorda dos unicistas; e agora ele vai dizer
no que ele discordava) Jesus teve um Pai; Ele era Deus.
Seu
Pai era Deus, porém o unicista discorda disso. O irmão Branham cria que Deus
tinha um Filho. O unicista não crê nisso. O unicista tentará fazer de Jesus o
Seu próprio Pai. O unicista só crê no ofício de Filho que Deus usa, e até aí
está tudo bem, porém eles negam que existe a Filiação e eles tentam ocultar
isso reduzindo essa Filiação a um simples ofício. Mas isso não é só com os
denominacionais, uma vez que você está vendo hoje isso sendo feito dentro dessa
Mensagem.
Eles
podem negar, porém se eles fazem do Filho de Deus o próprio Deus, eles não somente
estarão fazendo de Jesus o Seu próprio Pai, como também estariam fazendo do Pai
Filho de Si mesmo. E são estas duas grandes bizarrices unicistas que estão
sendo encobertamente ensinadas pela esmagadora maioria dos assim chamados
“crentes” da Mensagem.
Ir.
Diógenes
Tirado das notas para o sermão “A Mensagem de William
Branham Versus Teorias Unicistas”
AGRADECIMENTO
Por este meio agradecemos a todos os crentes que
com seu tempo, esforço e doações, fizeram possível a publicação e distribuição
deste material Cristão. Dando a conhecer que não é o trabalho de uma só pessoa,
mas uma equipe de crentes dedicados a serviço do Deus Todo-Poderoso, e Senhor
do Universo, e de Seus filhos.
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